domingo, 27 de julho de 2008

Pelo avesso

Ronca a sinfonia
de delírios surreais
de sonhos compulsivos
ronca aquele ronco estrondo

Fino começo
que roda pelo avesso
Pela grave melo-dia
meio-dia
meia-noite

Mal chegada a madrugada
dorme o corpo
e dança a alma

Requebrando em cada quebra
saltitando e
palpitando por meras
quimeras

Aquele ronco que
respira vida-delírio

Fere leve
cada porção de silêncios
de aurora
cada palavra
de sua amada-sonhada
sinfonia de sonhos-alegria

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ladeira

Decendo à beira da ladeira
eu vou rolando as estribeiras
eu vou chegando ao fim-início
de um único-infinito
comício de ir e vir
descer e subir
nascer e partir

terça-feira, 8 de julho de 2008

somos

Simples
Mentes que mentem
Incógnitas de nós mesmos
Escondidos do próprio submundo
Algo algo
Algo alguém
Uma coisa
Uma mera
Uma era
Uma coincidência
Um acaso do descaso
Um nada repleto
Sabem sem nada saber
Idas e vindas de vidas
vivemos e vemos
nus e ingênuos
"ingênios" de nós mesmos