domingo, 27 de julho de 2008

Pelo avesso

Ronca a sinfonia
de delírios surreais
de sonhos compulsivos
ronca aquele ronco estrondo

Fino começo
que roda pelo avesso
Pela grave melo-dia
meio-dia
meia-noite

Mal chegada a madrugada
dorme o corpo
e dança a alma

Requebrando em cada quebra
saltitando e
palpitando por meras
quimeras

Aquele ronco que
respira vida-delírio

Fere leve
cada porção de silêncios
de aurora
cada palavra
de sua amada-sonhada
sinfonia de sonhos-alegria

2 comentários:

Gabi ela disse...

gostei da rima e o do conteúdo.
belo poema (nem imaginava que você escrevia).
;*

Anônimo disse...

Jaqueline e seus ecos.. ;p
gostei desse tbm :)