sábado, 3 de janeiro de 2009

À esquina dos ventos

À esquina dos ventos
Atraiu minha distração
Em um segundo
Afetou-me agudo

Respiro-te em multidão
Piro no perfume de delírios
De teu calor doce-amargo
Misturado em turbilhão

Piro em idílio
Como éter na mente
querer-te
res
pirar-te
Para sempre

Sinto-te fria em meu peito
Estremecer em fuga para fora de meus anseios
Tento segurar-te em essência

Tarde demais
Você já se espalhou
Por universos distantes

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá! Vim admirar seus versos - muito belos, e sentimentos universais, realmente. Universo!
"res", coisa, em latim.
Fugidia, agarre-a no pensamento.
O tempo não faz parte do prazer de ter, por um momento, o que se deseja para uma vida toda, para todo sempre.
Mesmo que ao sentimento soe contraditoriamente =)
Visite-me também!!
bjo!

Alonso Zerbinato disse...

Cada dia melhor!
*;

Alonso Zerbinato disse...
Este comentário foi removido pelo autor.