Seu olhar embaçou meus espelhos internos. Sua voz transpirava, a pele abafava minhas certezas. A respiração apagava qualquer caminho de fuga. Sentia seu calor dilatar minhas vias e seguia perdida naquela nuvem de vapor. Estava envolta naquela poesia, mas precisava fluir. Eu escancarei.
Assisti a poesia dos espelhos desembaçar, o cabelo embaraçar, o vento me abraçar.
Já era tempo de voar, chover longe dali.
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