sexta-feira, 25 de setembro de 2009

carta de um professor de matemática

Por que dizes que sou tão fraco em expressar-me para ti meu bem? e que sou assim tão frio e calculista tão milimetricamente exato e e matemático? que sou tão duro contigo quando não chegas na hora exata? que ultrapassas sempre o limite das contas?

Ó meu amor por favor não me diga que estou com os dias contados que eu não irei querer contá-los, não me faças errar uma conta que já sei o resultado.

Mas tudo bem, talvez tu tenhas mesmo razão; não sei exepressar-me bem com palavras, mas é que minhas únicas palavras são incógnitas, minha expressão é com números algébricos embaralhados, na função de nosso amor, te colocarei sempre em evidencia meu bem, na minha expressão sem fim em constantes cálculos de ti. Ainda não sei o resultado final mas nem me importo, sei que vai dar exato, pois essa é a minha maior certeza estando ao seu lado.

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