"Sempre buscando descobrir as palavras nesse jogo lírico em que os sentimentos se cruzam e se perdem na poesia do pensamento...
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Hoje preciso que minhas lágrimas se juntem a água morna de meu chuveiro, preciso me lavar por inteira, sinto-me suja, sinto vergonha, preciso do barulho forte da ducha batendo no chão para que não me escutem chorando e tudo que quero é que peiteem meu cabelo e me botem pra dormir...
Cortina de estrelas
Continuo só...
Por baixo de meus lençóis bagunçados
de noites mal dormidas, sonhos mal contados...
Ainda durmo abraçada com meu violão sem cordas
em minha eterna noite sem fim...
Cobrindo o sol de meio dia;
resta-me apenas as estrelas desbotadas de minha cortina,
minhas canções tocadas na memória
e seu cheiro na cama...
Por baixo de meus lençóis bagunçados
de noites mal dormidas, sonhos mal contados...
Ainda durmo abraçada com meu violão sem cordas
em minha eterna noite sem fim...
Cobrindo o sol de meio dia;
resta-me apenas as estrelas desbotadas de minha cortina,
minhas canções tocadas na memória
e seu cheiro na cama...
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Espelho
Frágéis
minhas palavras rabiscadas com saliva e dor
se fragmentam e se perdem no espaço
minha imagem fria e concreta se dissolve
em amnésia e medo
meus olhos me olham vagos e ligeiros
sinto-me desconhecida
meus sonhos como a poeira da estrada
ficaram para trás ao crepitar do ar
e assim me enxergo sem me enxergar
e assim vivo sem viver
caidos no chão
só restam meus cacos...
minhas palavras rabiscadas com saliva e dor
se fragmentam e se perdem no espaço
minha imagem fria e concreta se dissolve
em amnésia e medo
meus olhos me olham vagos e ligeiros
sinto-me desconhecida
meus sonhos como a poeira da estrada
ficaram para trás ao crepitar do ar
e assim me enxergo sem me enxergar
e assim vivo sem viver
caidos no chão
só restam meus cacos...
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