Já que queres tanto me fazer
parte de teus capítulos
me narre agora
me amarre em fantasia de realidade
me faça sua personagem
em carne, osso e palavras
tola prisioneira do escuro paralelo
Pois sou até o ponto final
Inconsciente serva de ti
Marionetes de seus mistérios
Do louco abstrato
da pintura escandalosa
em movimento
em filmes e telas
céus e janelas
Tu me causas medo
Pelo negro que carrega em tua face
Que na verdade(suposta), nem face é
pois não se vê face alguma
apenas se escuta escura
estremecer em imaginação
Onisciente
involuntária
tu me faz iludida
faz agora
em desfecho e em começo
a respiração e expiração
de minha poesia de vida
em terceira pessoa
quando tomas conta
de meus dedos
tapando-me os ângulos
como tampas de um cavalo
mas não me contento com suas
terceiras dimensões
sei que existem pelo menos mais de seis
inquieta na prisão de
seus planos capítulos
me faço involuntária por ti
iludida de ser quem quero ser
podem até me acusar louca
mas é que eu apenas canto o que escuto
em um só compasso
a melodia esquizofrênica
que tu cantas em meus passos
que nem sei mais de quem são
Confusa sinto-me desfeita
em pedaços
entre o que penso ser e o que sou
A onda jamais se desfaz em chuvas
apenas se arrastam em ciclo
indo e vindo
da incansável força salgada
e assim me sinto
incapaz de seguir sem seguir coisa alguma
incapaz de revelar-me em chuvas de onda
Não quero apenas mãos manipulando canetas
quero canetas flutuando em letras soltas
de meu próprio alfabeto
mas sou personagem
fruto da manipulação
da inspiração asfixiada em poemas
o lírico imposto
no meu eu
s (eu) lírico
o que tenho de mim
é apenas meu pensamento
inconsciente da inconsciência
parte de teus capítulos
me narre agora
me amarre em fantasia de realidade
me faça sua personagem
em carne, osso e palavras
tola prisioneira do escuro paralelo
Pois sou até o ponto final
Inconsciente serva de ti
Marionetes de seus mistérios
Do louco abstrato
da pintura escandalosa
em movimento
em filmes e telas
céus e janelas
Tu me causas medo
Pelo negro que carrega em tua face
Que na verdade(suposta), nem face é
pois não se vê face alguma
apenas se escuta escura
estremecer em imaginação
Onisciente
involuntária
tu me faz iludida
faz agora
em desfecho e em começo
a respiração e expiração
de minha poesia de vida
em terceira pessoa
quando tomas conta
de meus dedos
tapando-me os ângulos
como tampas de um cavalo
mas não me contento com suas
terceiras dimensões
sei que existem pelo menos mais de seis
inquieta na prisão de
seus planos capítulos
me faço involuntária por ti
iludida de ser quem quero ser
podem até me acusar louca
mas é que eu apenas canto o que escuto
em um só compasso
a melodia esquizofrênica
que tu cantas em meus passos
que nem sei mais de quem são
Confusa sinto-me desfeita
em pedaços
entre o que penso ser e o que sou
A onda jamais se desfaz em chuvas
apenas se arrastam em ciclo
indo e vindo
da incansável força salgada
e assim me sinto
incapaz de seguir sem seguir coisa alguma
incapaz de revelar-me em chuvas de onda
Não quero apenas mãos manipulando canetas
quero canetas flutuando em letras soltas
de meu próprio alfabeto
mas sou personagem
fruto da manipulação
da inspiração asfixiada em poemas
o lírico imposto
no meu eu
s (eu) lírico
o que tenho de mim
é apenas meu pensamento
inconsciente da inconsciência
4 comentários:
Quanto tempo! Vou te seguir a partir de agora. Não entre em pânico. Sou eu! hahahahaha
.gostei desse..
.realmente gostei desse..
.não me lembra nada..
.E me faz lembrar..
.e isso é bom =}
olá!
sobre seu comentário: obrigado! eu sei que vc espera muito mais, que vc quer muito mais. É o seu jeito, uma característica muito atraente.
Crises líricas: muito interessante. É realmente um embate. As lutas de tintas e gritos no pensamento. Tudo isso bem abafado pelo mundo do poeta, mas não para o eu-lírico, que convive carne e osso com o autor... e onde há muita cumplicidade, há muita diferença, e muito conflito.
Agora, fiquei curioso: você dá liberdade para quem vc imagina e cria? você acha sua obra uma prisão, ou um mundo só seu?
besos
Do inteiro, por inteiro. :)
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