terça-feira, 18 de setembro de 2007

A paixão como célula

Assististindo a aula de biologia hoje, no frio do ar condicionado, apreciava as células mostradas nas tranparências. E entre todas as duras e determinadas palavras da minha professora, viajei naquelas células.

"...No processo de divisão das células em mitose acontecem os processos de metáfase, anáfase, telófase e citocinese.... Nesses processos das células, os cromossos todos se condensam depois se mantém ligados ao centro da célula por uma fibra polar depois essas fibras se toram e os centromeros se dividem, uma parte vai pra um lado e outra pro outro, se a intencidade for a mesma dos dois lados. ... Assim as células começam a se separar, depois seus cromossomos começam a descondensar...."

Viajando no meio de tantas frases e nomes esquisitos associei os processos com a paixão. Pois é exatamente isso que acontece com aquela paixão que sintetiza tantos sentimentos juntos, tantas loucuras que modifica completamente nossas emoções. Essa paixão a dois que se torna um só caldeirão de sentimentos e desejos condensados, que remexe e que mistura. Como a célula condensando seus cromossomos. É um sentimento que sai de dentro de nós mesmos e nos modifica completamente. Mas depois, se separa, vai embora, se perde nas milhares de células... Elas continuam com as mesmas características mas nunca poderão voltar a ser só uma.

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