Sinto-me presa
não sinto o ar correr
não sinto o ar correr
Com meus assopros asfixiados
escuto apenas as mudas canções de minhas flautas
dos gritos e palavras abafados
das horas e afagos escapados
No inflável vazio de mim mesma
que se enrijece e vaga em um cárcere balão
prestes a se esvair e rodopiar estouvado
ou mesmo rebentar-se em farrapos
(Foto por Victor MR Mascarenhas)
que se enrijece e vaga em um cárcere balão
prestes a se esvair e rodopiar estouvado
ou mesmo rebentar-se em farrapos
(Foto por Victor MR Mascarenhas)
3 comentários:
.vazio completo também é imensidão, infinito, inflar o vazio também é fazer-se infinito.. belo poema..
Quanto tempo, menina. Você está bem? O que anda fazendo? Beijo grande.
Belos escritos moça, curti o blog ;)
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